RUPTURA explora o trabalho da Fundación Capital, (Campeões do Prêmio Skoll de Empreendedorismo Social de 2014), um grupo da América Latina de ativistas-economistas que são pioneiros em inclusão de estratégias financeiras em toda a região com política de alinhamento, mecanismos do mercado, e avanços tecnológicos para criar programas que botam a mulher como centro para mudança social.<
Eles colaboram com governos, grandes bancos, e mulheres marginalizadas pela pobreza no Peru, Colômbia, e Brasil, para expandir a inclusão financeira com ferramentas digitais educacionais que aproveitam das transferências condicionais de renda para trabalhar ideias de construção de bens, poupança e direitos econômicos.
As mulheres que participam do programa se tornam agentes políticos e econômicos em suas comunidades, conduzindo o processo de transformação social de baixo para cima. Fundación Capital já ajudou 3 milhões de pessoas; se o modelo expandir, será que 20 milhões de mulheres podem mudar o continente? RUPTURA prepara o terreno para essa mudança de paradigma.
América Latina é um grupo de nações em ascensão, porem a distribuição de renda da região permanece entre as mais desiguais do mundo. Nossa historia se passa na América do Sul onde centenas de milhares de pessoas vivem em circunstâncias horrendas e os mais pobres dos pobres são mulheres. É a situação de mulheres como essas, multiplicado por milhões, que define o terreno para ativistas-economistas em uma jornada para desenvolver novas ideias que combate o que eles chamam de “escândalo da desigualdade” em seu continente por meio de expansão da inclusão financeira de baixo para cima.
Eles formam a Fundación Capital (Campeões do Prêmio Skoll de Empreendedorismo Social de 2014), um grupo guiado pela ideia que os pobres podem economizar e construir bens, usar computadores tablets para educação, e acessar capital por meio de crowd-funding e internet banking. Para levar estas ideias inovadoras para um outro patamar, o time Fundación Capital trabalha em parceria com mulheres vivendo em pobreza junto com figuras públicas, setores privados e públicos, aproveitando dos programas G2P (Governo para o Povo) como transferência condicional de renda (CCTs) para traçar um caminho de inclusão de sustentabilidade financeira. Programas como CCTs transfere renda para famílias pobres, na condição que suas crianças estejam no ensino secundário, e que sejam levadas para clínicas de saúde com frequência.
“Nos queremos cuidadosamente girar os mecanismos do capitalismo, para transformar o sistema capitalista, de valores individuais para valores de solidariedade.” – Yves Moury, Presidente da Fundación Capital
No coração do nosso filme estão as histórias de mulheres que participam dos programas da Fundación Capital, encontrando em si mesmas energias políticas e econômicas inexploradas que impulsiona em papéis importantes na participação civil. Ao lado de um lago nos Andes Peruanos, encontramos com Cirila Quillahuaman que nos conta que as mulheres de seu vilarejo, antes “belas adormecidas,” agora acordadas pelo programa, estão abrindo contas poupança e abrindo pequenos negócios. Cirila foi eleita vereadora de sua cidade e agora esta pressionando o governo para expandir o programa piloto. Na favela de Cartagena, Colômbia, conhecemos Agripina Perea que conseguiu abrir seu próprio negócio com o que aprendeu e economizou no programa de inclusão financeira. “Eu não sei da onde eles tiverem a grande ideia de unir as mulheres e ensinar elas a economizar,” ela diz, “e com isso, ensinar a elas seus direitos.”
Este programa innovador de inclusão financeira onde o filme concentra na Colômbia, Peru, e Brasil, estão prestes a espalhar e alcançar milhões de mulheres. Se este modelo for expandido, 20 milhões de mulheres podem mudar um continente? E se elas mudassem, o que isso significaría para o potencial de traduzir ideias do mundo em desenvolvimento para um palco internacional?