Uma resistência Maya não violenta para proteger terras ancestrais é incentivado pelo primeiro julgamento na história das Américas para julgar o genocídio dos indígenas em 2013 de Efraín Ríos Montt. Desde o julgamento, dezenas de milhares manifestantes Mayas lotam praças das capitais da região de altiplano, denunciando a resposta militar do governo que apoia as reinvindicações de indústrias extrativas.
Protestos massivos recentes, o maior em décadas na praça principal da Cidade de Guatemala, tinha pessoas vindo de todo o país, e forçaram a demissão do Vice Presidente e depois do Presidente Otto Pérez Molina, também de outros oficiais do governo. Manifestante de toda a sociedade Guatemalteca querem o fim da corrupção e impunidade, e para assembleia constitucional reestruturar o governo para construir uma sociedade mais inclusiva. Estamos testemunhando um mar de mudanças na sociedade Guatemalteca, liderada pelo povo Maya.
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América Latina é um continente de nações em crescimento, porem a distribuição de renda continua sendo a mais desigual de qualquer continente. Em contraste com o choque de tratamento econômico das políticas “neoliberais” impostas pelo Banco Mundial e a FMI no fim do século 20, que na realidade aumentou a desigualdade na região, um dos métodos mais popular adotados para combater pobreza pela nova geração de formuladores de políticas tem sido de redistribuir riqueza por meio de Conditional Cash Transfer (CCTs), em programas beneficiando 110 milhões de pessoas na região.
CCTs, uma invenção da democracia da América Latina, vão por diferentes meios em cada país, como a Bolsa Família no Brasil, Juntos no Peru, e Familias en Acción na Colômbia, mas todos compartilham semelhanças: eles focam em mulheres donas de casa como recipientes e recebem pequenas quantias mensais estipêndios para mulheres abaixo da linha de pobreza, que em troca aceitam condições básicas – de manter suas crianças na escola até os 18 anos, e de leva-las a clínicas de saúde com regularidade desde sua nascença, todos os quais são verificados mensalmente pelas escolas e clínicas incluindo na base de dados nacionais.
No entanto, a logística envolvida na obtenção destes CCTs para os recipientes, e verificar se atendem os critérios, são assustadores – somente no Brasil o governo esta em serviço para mais de 12 milhões de famílias todos os meses, o maior programa no mundo. Para que se viabilize a entrega dos fundos para tantas milhões de mães, governos tiveram que trabalhar com instituições financeiras para canalizar os pagamentos para contas de bancos individuais para cada mãe, dando contas bancárias e cartões de débito para pessoas que nunca tiveram acesso ao sistema financeiro. Isso criou uma capilaridade eletrônica no sistema de entrega de CCT em uma escala nunca antes vista. Agora a tendência é de enviar via online banking por meio de celulares, criando ainda mais eficiência.
Com estes novos sistemas capilares de contas bancárias alcançando dezenas de milhões de pessoas pobres, ativistas econômicos viram a oportunidade de aproveitar os programas de CCT com uma ideia audaciosa: e se incentivarmos mães para abrir poupanças e construir bens, ensinando-as literária financeira? E se mães não forem tratadas apenas como veículos de entrega dos fundos para aumentar o consumo, mas são ensinadas a construir bens e alcançar estabilidade financeira?
Nossa divulgação em torno de DISRUPTION compartilha informação sobre como empreendedores sociais atrás destas inovações na evolução dos programas CCT na Fundación Capital estão trabalhando em cena, como as participantes estão tendo o poder, e os desafios delas conforme se transformam politicamente ativas e confrontam as estruturas sócio – econômicas de sua sociedade, de um nível local para um nível nacional.
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BK @24FPS procura destacar documentários como uma forma de expandir diálogo entre a junção de direitos humanos e arte. Criado por uma parceria, informal, de 3 partes entre Skylight, UnionDocs e WITNESS, estes eventos mensais visam fortalecer os elos entre pessoas interessadas em direitos humanos em Brooklyn, e será composto por uma série de 10 exibições seguido por um debate moderado entre cineastas, atores e audiência. Durante as discussões iremos debater o quadro convencional de direitos humanos e desafiar a definição do que constitui a mídia de direitos humanos.
O Prêmio de Impacto BritDoc celebra os documentários que tiveram grande impacto na sociedade. Cada ano o Prêmio Impacto reconhece as realizações de cinco projetos de filme e sua campanha de impacto.
Granito: How to Nail a Dictator ganhou o Prêmio de Impacto em 2014. Veja o vídeo abaixo no qual BritDoc fez para demonstrar o sucesso de Granito.
Read the detailed dossier composed by BritDoc on the impact of Granito HERE
Barbara Abrash e Meg McLagan, “Granito: Uma Entrevista com Pamela Yates” pp. 321-337 em Sensible Politics: The Visual Culture of Nongovernmental Activism, Zone Books, 2012
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